sábado, abril 18, 2009

O Pradoxo do Nosso Tempo



Bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios,
dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados, lemos muito pouco,
assistimos TV demais e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver;
adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade
em cruzar a rua e encontrar nosso vizinho.

Conquistamos o espaço sideral, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos;
planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e, não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar
mais informação, produzir mais cópias do que nunca,
mas nos comunicamos menos.

Estamos na era do fast-food e da digestão lenta;
do homem grande, mas de caráter pequeno;
lucros acentuados e relações vazias.

Esta é a era de dois empregos, vários divórcios,
casas chiques e lares despedaçados.
Esta é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis,
das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas mágicas.

Um momento de muita coisa na vitrine
e muito pouco na despensa.
Armários cheios e corações vazios.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama,
pois elas não estarão por aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo,
pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer eu te amo à sua esposa
e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar,
ame... ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor,
quando vêm de lá de dentro.

O segredo da vida não é ter tudo que você quer,
mas amar tudo que você tem!

Por isso, valorize o que você tem
e as pessoas que estão ao seu lado.

HOJE!...

George Carlin

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